Sem perceber, você pode ter na carteira uma nota sueca. Estão em circulação desde janeiro de 2017 cerca de 100 milhões de notas de R$ 2, fabricadas pela empresa Crane AB em Estocolmo, na Suécia.
Apesar de “internacional”, a cédula não é rara, já que a proporção de circulação é de uma nota sueca para cada 10 brasileiras. De acordo com o Banco Central do Brasil, a empresa foi contratada em regime de urgência, sem licitação, porque a instituição brasileira não seria capaz de suprir a demanda. Outra justificativa para a adoção do novo modelo foi a economia de 17% na impressão das notas, passando de R$ 242,73 para cada mil células para R$ 202,05 pela mesma quantidade.
A principal diferença entre a nota fabricada pela Casa da Moeda, no Rio de Janeiro, e a feita pela Crane AB, na Suécia, é a identificação de sua produção. No verso, na parte inferior direita, aparece escrito “Crane AB” no lugar de “Casa da Moeda do Brasil”. Outra mudança é o número de série da cédula, que começa com o código “DZ”.
Essa não é a primeira vez que o Brasil conta com a ajuda de outros países para imprimir suas cédulas. Na década de 1960, as notas eram impressas por gráficas britânicas e norte-americanas.
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