Em outubro do ano passado, começou a circular em Portugal uma cédula com valor de face de zero euro. Ilustrada com pontos turísticos lusitanos, a nota não tem valor monetário, isto é, não pode ser utilizada em transações financeiras, e serve de lembrança para turistas ou peça de coleção para numismatas.
Outros países fizeram iniciativas semelhantes. Em junho de 2017, o Banco Central Europeu (BCE) liberou a emissão de notas sem valor monetário. Após a medida, a Alemanha emitiu cinco mil exemplares ilustrados com personalidades e monumentos europeus, como a Torre Eiffel, o Arco do Trinfo, as catacumbas de Paris, o Portão de Brandemburgo, a Basílica da Sagrada Família, Napoleão Bonaparte, Leonardo da Vinci e Wolfgang Amadeus Mozart, entre outros. Áustria, Bélgica, Espanha, França, Itália e Luxemburgo também lançaram notas sem valor monetário.
As cédulas de zero euro são produzidas da mesma forma que as peças utilizadas em transações financeiras. Elas possuem elementos de segurança como marca d'água, tinta invisível, número se segurança, marca tátil, fio de segurança e faixa holográfica, mas a cor utilizada (púrpura) é diferente das notas com valor monetário. O valor de compra varia entre €2,00 e €3,00, e as tiragens são limitadas.
A ideia da cédula de zero euro foi lançada em 2015 pelo empresário francês Richard Faille, já conhecido por desenvolver, desde 1996, moedas e medalhas comemorativas para a Casa da Moeda de Paris. Essas peças foram criadas para servir como recordação ou item de colecionador e, até 2012, foram vendidas mais de 60 milhões de itens. Em 2015, Faille começou a trabalhar no conceito da cédula de zero euro, que foi liberada pelo BCE dois anos depois. Até hoje, já foram lançados mais de 100 modelos de notas sem valor monetário. Saiba mais sobre a nota de zero euro (link em francês).
E o Brasil?
Conforme explica o chefe do Departamento do Meio Circulante do Banco Central (BC), João Sidney de Figueiredo Filho, as moedas comemorativas lançadas pelo Banco Central buscam homenagear fatos, personalidades e instituições relevantes para a cultura do Brasil. Elas funcionam também como lembranças para turistas e itens para colecionadores. Em 2000, por exemplo, houve o lançamento de cédula comemorativa aos 500 anos de descobrimento do Brasil. "Não há previsão regulamentar para a criação e a circulação de cédulas com fins exclusivamente não monetários no Brasil. Por isso, todas as notas produzidas aqui cumprem as funções básicas de uma moeda que é servir como meio de troca, reserva de valor e unidade de conta."
As séries de moedas comemorativas lançadas pelo BC possuem peças que homenageiam as cidades brasileiras consideradas patrimônio da humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco); personalidades como Ary Barroso, Carlos Drummond de Andrade e Ayrton Senna; eventos esportivos como as Copas do Mundo de 2010 e 2014 e os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016, realizados no Rio de Janeiro. Além disso, o BC lançou edições comemorativas da moeda de R$1. Essas peças possuem valor monetário, isto é, podem ser usadas em transações financeiras.
Interessados no tema podem visitar o Museu de Valores do BC, localizado em Brasília e que expõe atualmente na Sala Emissões do Banco Central itens como a moeda de Prata de 2.000 cruzeiros de 1992, que comemora a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, também conhecida como Eco-92.
Na Sala Ouro, o visitante pode ver medalhas comemorativas que homenageiam personalidades importantes da história do país, como a medalha em homenagem à Imperatriz Leopoldina.
Fonte: Banco Central do Brasil
A ideia da cédula de zero euro foi lançada em 2015 pelo empresário francês Richard Faille, já conhecido por desenvolver, desde 1996, moedas e medalhas comemorativas para a Casa da Moeda de Paris. Essas peças foram criadas para servir como recordação ou item de colecionador e, até 2012, foram vendidas mais de 60 milhões de itens. Em 2015, Faille começou a trabalhar no conceito da cédula de zero euro, que foi liberada pelo BCE dois anos depois. Até hoje, já foram lançados mais de 100 modelos de notas sem valor monetário. Saiba mais sobre a nota de zero euro (link em francês).
E o Brasil?
Conforme explica o chefe do Departamento do Meio Circulante do Banco Central (BC), João Sidney de Figueiredo Filho, as moedas comemorativas lançadas pelo Banco Central buscam homenagear fatos, personalidades e instituições relevantes para a cultura do Brasil. Elas funcionam também como lembranças para turistas e itens para colecionadores. Em 2000, por exemplo, houve o lançamento de cédula comemorativa aos 500 anos de descobrimento do Brasil. "Não há previsão regulamentar para a criação e a circulação de cédulas com fins exclusivamente não monetários no Brasil. Por isso, todas as notas produzidas aqui cumprem as funções básicas de uma moeda que é servir como meio de troca, reserva de valor e unidade de conta."
As séries de moedas comemorativas lançadas pelo BC possuem peças que homenageiam as cidades brasileiras consideradas patrimônio da humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco); personalidades como Ary Barroso, Carlos Drummond de Andrade e Ayrton Senna; eventos esportivos como as Copas do Mundo de 2010 e 2014 e os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016, realizados no Rio de Janeiro. Além disso, o BC lançou edições comemorativas da moeda de R$1. Essas peças possuem valor monetário, isto é, podem ser usadas em transações financeiras.
Interessados no tema podem visitar o Museu de Valores do BC, localizado em Brasília e que expõe atualmente na Sala Emissões do Banco Central itens como a moeda de Prata de 2.000 cruzeiros de 1992, que comemora a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, também conhecida como Eco-92.
Na Sala Ouro, o visitante pode ver medalhas comemorativas que homenageiam personalidades importantes da história do país, como a medalha em homenagem à Imperatriz Leopoldina.
Fonte: Banco Central do Brasil
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