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Listas│6 Livros para lhe ajudar criar empatia

Daniel Goleman (Escritor, psicólogo, jornalista científico e um dos maiores pensadores da área de negócios no mundo) escreveu, em seu Linkedin, um artigo muito interessante. Nele o autor lista 6 livros para nos guiar rumo a reduzir estereótipos, estender a longevidade, fortalecer o foco e cultivar inteligência emocional.

As sugestões vão desde clássicos à leituras contemporâneas.

Cem Anos de Solidão por Gabriel García Márquez

O magnum opus do autor colombiano Gabriel García Márquez foi originalmente publicado em 1967, em espanhol. García Márquez mistura eventos históricos com um imaginário surreal — característico do realismo mágico — para descrever sete gerações da família Buendía e suas vidas na cidade fictícia de Macondo, na Colômbia.

Enquanto o romance apresenta personagens variados, o narrador onisciente revela a perspectiva e vida pessoal de cada um deles. O que cria muitas oportunidades para os leitores criarem empatia com a vasta gama de personagens complexos e, às vezes, imperfeitos.

Mesmo que você já tenha lido Cem Anos de Solidão, ele é um daqueles livros raros que lhe oferece novos insights a cada releitura.

Why Religion? A Personal Story por Elaine Pagels

Em seu novo livro de memórias, a especialista em religião Elaine Pagels conta suas experiências com o sofrimento, resiliência e fé. Após a perda do seu filho doente de seis anos em estado terminal e a morte do seu marido em um acidente numa trilha há 30 anos, Pagels começou a culpar-se. Foi preciso revisitar textos anciões, ideias gospeis e budistas para libertá-la da crença que sua família mereceu o que aconteceu.

Pagels compõe seu livro falando abertamente sobre o sofrimento e a busca pelos sentidos que nos reerguem — seja por meio da religião, ciência ou uma combinação dos dois. Ao viver essa dor — pela nossas vidas ou nas histórias dos outros — podemos entender melhor o poder restaurador da conexão interpessoal.

Dinner with Buddha por Roland Merullo

Na terceira viagem de Otto Ringling e Volya Rinpoche (precedida por Breakfast with Buddha e Lunch with Buddha), o cético e o guru, respectivamente, atravessam muito do sofrimento e incerteza da vida. Mas a dupla improvável tem muito a aprender um com o outro enquanto viajam pelo montanhoso sudoeste dos Estados Unidos.

Como nos outros romances da série, Merullo combina, com maestria, meditações sobre a natureza da vida com personagens e histórias completos. Essa aventura espiritual inconvencional oferece lições infindáveis a leitores vindos de qualquer contexto.

At the Bottom of the River por Jamaica Kincaid

A coleção inaugural de Jamaica Kincaid, publicado em livro único em 1983, tem dez histórias interconectadas, constantemente ligadas por poemas em prosa. Kincaid narra, em primeira pessoa (mesmo sem citar seu nome ao longo do livro), eventos ligados à vida dela, mais jovem, enquanto morava nas Índias Ocidentais e as experiências como au pair nos subúrbios de New York.

A história da coleção é centrada na relação da narradora com a mãe dela e a busca por identidade. Kincaid também relata os efeitos do colonialismo nas ilhas caribenhas por meio de um rico monólogo interior. Logo, as conclusões a que a narradora chega — sobre a condição humana e a odisseia inerente às dificuldades na vida de cada pessoa — pode ressoar em cada um de nós.

Moby-Dick por Herman Melville

O livro Moby-Dick de Herman Melville foi publicado originalmente em 1851, e exposto a falhas tanto na crítica quanto nas vendas. Mesmo assim, ainda no século XX, ele acabou sendo aclamado como o “Grande Romance Americano” e o livro quintessencial sobre o mar.

A prosa lírica de Melville e a narração em primeira pessoa através de Ismael — que vem das peças, sermões e uma gama de outros gêneros — criam um livro que ecoa a literatura que o precedeu. Arraigado nas histórias de pesca de baleias e sobre os Estados Unidos do século XIX, assim como a psique humana, Moby-Dick oferece o conto primordial sobre a nossa busca pelo significado e a verdade.

Persépolis de Marjane Satrapi

Persépolis (2000), o livro de memórias em quadrinhos de Marjane Satrapi ilustra um conto histórico, e ainda pessoal, de repressão e expressão. Crescendo em plena Revolução Islâmica no Irã, Satrapi explora os efeitos diários do autoritarismo através de memórias e anedotas.

Esse livro oferece uma perspectiva única sobre o núcleo familiar. A mudança social rígida e a violência amplificam as dores típicas da vida durante o amadurecimento. Contada em duas partes, a história de Satrapi convida o leitor a experienciar o que é crescer sob ameaças e pela formação de uma visão de mundo cercada por violência.

Animações estilizadas e bem-humoradas, ainda que, inevitavelmente, pareçam desesperançosas, criam junto ao texto um conto memorável e histórico ainda desconhecido por muitos leitores ocidentais.

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