Os primeiros seis meses de 2019 marcaram uma investida sem precedentes da Netflix em relação aos conteúdos originais brasileiros. Quando junho acabar, a gigante do streaming terá lançado cinco séries "made in brazil", entre novas temporadas e atrações completamente inéditas. E não há planos de parar por aí: até 2020, a Netflix trabalhará em nada menos do que 30 produções no País - incluindo aí animações, filmes e (mais) séries.
É o resultado de um trabalho que começou de forma tímida em 2016, com a estreia da ficção científica 3%. A série criada por Pedro Aguilera e estrelada por Bianca Comparato deu o que falar aqui e no exterior, e conquistou uma audiência cativa - tanto que chegou, em maio, a sua terceira temporada. A ela, se seguiram o drama O Mecanismo, baseado na Operação Lava Jato; a sitcom Samantha; e Vai Anitta, uma docusérie sobre a cantora brasileira.
Para dar o pontapé em 2019, a Netflix elegeu seu primeiro drama de época: Coisa Mais Linda, que trouxe o Rio de Janeiro dos anos 1960 como pano de fundo para uma trama que mistura empoderamento feminino e bossa nova. E agora, no dia 28, a plataforma estreia a inédita O Escolhido, um suspense sobrenatural calcado nos mitos do nosso Pantanal.
Estão previstas para estrear ainda este ano as séries Sintonia, parceria com o produtor e diretor Kondzilla, e Irmandade, drama centrado em uma facção criminosa.
A expansão no Brasil está alinhada a uma estratégia global da empresa, que viu séries como Kingdom (Coréia do Sul), Dark (Alemanha) e La Casa de Papel (Espanha) extrapolarem os seus países de origem para se tornarem fenômenos internacionais.
Talentos de primeira linha
Na expansão do seu catálogo nacional, a Netflix arrebanhou talentos já conhecidos do público - seja na frente ou atrás das câmeras. O Mecanismo foi criada por José Padilha (Tropa de Elite) e tem como protagonista Selton Mello; Coisa Mais Linda trouxe Maria Casadevall, Fernanda Vasconcellos, Mel Lisboa e Pathy DeJesus; já O Escolhido tem Paloma Bernardi como sua grande estrela.
As próximas produções da casa trarão ainda mais rostos conhecidos do público brasileiro: Maisa, Larissa Manoela, Fábio Porchat, Giovanna Lancellotti e até Sabrina Sato irão aparecer na plataforma. Marco Pigossi, que atuou na australiana Tidelands, será o protagonista de Cidades Invisíveis, de Carlos Saldanha (A Era do Gelo)
O assédio da Netflix aos atores chegou a provocar ciumeira na Globo, especialmente após a decisão de Pigossi - então um dos grandes galãs da emissora - de não renovar seu contrato.
Fonte: Entretenimento Uol
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