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Saúde Mental│Bullying: O perigo nas escolas

O que é o Bullying? 

O termo surgiu a partir do inglês bully que significa brigão ou valentão em sua tradução. É a prática de atos violentos físicos e morais contra um indivíduo seja criança, adolescente ou adultos. Muitas vezes intencionais e repetidos, contra uma pessoa indefesa, que podem causar danos físicos e psicológicos às vítimas. 

As mesmas se sentem fragilizadas e amedrontadas, assim as vezes não tendo reação e acabam aceitando tal violência por medo da reação do agressor. A vítima sem força de reagir, na maioria das vezes não solicita ajuda e se cala diante do ocorrido. 

Geralmente é feito contra alguém que não consegue se defender ou entender os motivos que levam à tal agressão. Normalmente, a vítima teme os agressores, seja por causa da sua aparente superioridade física ou pela intimidação e influência que exercem sobre o meio social em que está inserido. 

É praticada por um ou mais indivíduos com o objetivo de intimidar, humilhar ou agredir fisicamente a vítima as vezes em razão. Podendo ser praticado não só na escola, mas na rua, no trabalho ou por pessoas dentro da própria casa da vítima, ou seja, pelos seus próprios familiares. 

Para a justiça brasileira, o bullying está enquadrado em infrações previstas no Código Penal, como injúria, difamação e lesão corporal. Ainda não existe uma lei que puna os agressores com o devido merecimento. 

Porque acontece o Bullying? 

Às vezes, os motivos que levam alguém a praticar bullying são mais sérios, como problemas em casa ou em outra parte de sua vida ou ele mesmo está sofrendo. Todos esses fatores podem fazer com que provocadores se sintam bravos ou vulneráveis. 

Acontece por vários fatores, mas, na maioria dos casos, o que predomina é o ambiente familiar, se uma criança vive num clima de desrespeito e violência, ela pode passar de vítima (em casa) a agressora (na escola) e oprimir os colegas. Isso pode resultar em depressão e dificuldade para se relacionar. 

Brincadeira de criança é normal e muito saudável para seu desenvolvimento. O problema é quando ela passa do limite e vira um problema sério que é o Bullying. 

As formas de agressão entre os alunos são das mais variadas e podem acontecer em quase todos os níveis da fase escolar, desde o primário até os últimos anos do ensino médio. Assim atrapalhando a aprendizagem do aluno, além de afetar o seu comportamento fora da escola. 

Sendo o maior foco na escola exatamente por haver mais crianças neste ambiente. Os pais e professores devem estar atentos às atitudes de seus filhos e alunos, principalmente em alterações de comportamento, hematomas no corpo e outras situações que pareçam fora do comum. 

Assim como o Cyberbullying é o mesmo tipo de violência só que praticada contra alguém através da internet ou de outras tecnologias similares. Praticar cyberbullying significa usar o espaço virtual para intimidar e hostilizar uma pessoa (colega de escola, professores ou mesmo desconhecidos), difamando, insultando ou atacando covardemente e anonimamente na maioria das vezes. O mesmo deve ter atenção especial pois não se sabe o que seu filho está assistindo ou acessando e escondendo para si mesmo agressões, assédios ou manipulações de outros. Aos pais uma dica, é estarem atentos as reações e mudanças de seus filhos para prevenção de situações perturbadoras e perigosas. 

Qual gravidade e suas consequências? 

Alguns sintomas são presentes nos indivíduos afetados: 

• Distúrbio do sono (insônia ou vigília) 
• Problemas de estômago • Transtornos alimentares 
• Irritabilidade • Depressão 
• Ansiedade 
• Dor de cabeça 
• Falta de apetite 
• Pensamentos destrutivos e negativos, como desejo de morrer, entre outros. 

Como você pode ajudar e perceber uma criança que está sendo oprimida? 

Conversando com ela, em um ambiente em que aja uma base de escuta sem julgamentos, confiança e criando empatia. No que tange os maiores números de suicídios de crianças exatamente por ocorrer o bullying e cyberbullying. Se reconhecido, o necessário é buscar ajuda especializada como psicólogos e psiquiatrias o quanto antes para extinguir as marcas deixadas por esse ato agressivo.

Colaboração de: Paola Alves Pinto
"Amar a psicologia é amar, escutar e ajudar pessoas, ter empatia, olhar atento e humano. Ser psicóloga é enxergar o outro lado sem julgamentos e preconceitos, assim estabelecendo confiança e respeito. É fazer sentido para outras vidas."   

Formada em Psicologia (CRP: 5/53273), Pós-Graduada em Gestão Estratégica de Pessoas e Pós-graduanda em Saúde Mental e Atenção Psicossocial

Contatos: Facebook: paola.alves.750 /  Instagram: @psipaolaalves /  Tel: 21 967276568

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